Neste final de semana resolvi dar uma olhada nos novos animês da primeira safra de 2011. Não olhei tudo, em parte porque já meio que enjoei de alguns gêneros de animês, como aqueles escolares do garoto (a) que ama a garota (o) e que não sabe como se declarar. Existem muitos animês escolares em exibição atualmente e poucos possuem uma proposta realmente original ou são extremamente engraçados como um Azumanga ou School Rumble ou K-On! (citando um mais moderninho). Já os Shonen, são raros o que conseguem me agradar, e como já vejo os top top (One Piece, Naruto, Bleach e Fairy Tail, além de Dragon Ball Kai) também é um outro gênero que não tenho aquela ansiedade de encontrar um novo.
Em geral estou atrás mesmo de algo diferente e mais original. Estou dando uma olhada em Kobato (link), da Clamp, que é bem engraçado e gostei da trama Mundo dos Humanos/ Mundo dos Espíritos / Mundo do Paraíso / Mundo do Inferno. Tem um clima descontraido, mas ao mesmo tempo, certos detalhes acabam me prendendo. Estou na metade do animê. Também estou olhando o Occult Academy, que o Hugo recomendou neste link, mas só vi 4 episódios, sendo o primeiro e segundo interessante pois explica o universo da série e o terceiro e o quarto bem tedioso, então ainda não sei o que achar do animê. Também comecei a ver Darker Than Black (link) finalmente, mas só vi os dois primeiros episódios, mas gosto do clima mais sério da série, só espero que não seja muito enrolado como Durarara!! que empaquei lá pelo décimo primeiro episódio e não bate a vontade de continuar assistindo.
Também ando acompanhando de 4 em 4 episódios (ou seja, vejo uma vez por mês), o segundo ano do hilário Arakawa Under The Bridge (link) e do informativo Bakuman (link). Este último não acho tudo que falam por aí, não acompanho o mangá, então só posso me expressar pelo que vejo na versão animada, mas só vejo Bakuman mesmo pelas informações a respeito do mundo editorial dos mangás, porque a trama melosa do protagonista apaixonado pela menina e da promessa de ambos não consegue me impressionar ou me fazer torcer nem um pouco para que aconteça. Essa parte da trama é bem melosa e sem sal, inserida no enredo para o publico mais jovem e apaixonado e para dizer que Bakuman tem uma historia de jovens, além da história dos bastidores do mundo dos mangás.
Na verdade desta nova safra de estréias dos animês, não vi nada que vá me fazer acompanhar de imediato. O máximo que geralmente faço com neste período é dar uma olhada no primeiro (ou primeiros) episódios de algumas séries e futuramente, quando elas já estiverem acabando, acabo baixando tudo de uma só vez e assisto por baciada. Como são curtinhos na maioria, não faço questão de acompanhar semanalmente como os japoneses fazem. Prefiro ver depois, vários episódios em sequência. Assisto as estréia unicamente para já medir futuramente o que devo ou não ficar de olho.
E neste final de semana, escolhi quatro animês para dar uma olhada: Gosick, Beelzebub, Freezing e Yumekui Merry. Lembrando apenas que este não é um post de avaliação completa sobre as séries. É apenas uma impressão inicial mesmo. Se agrada ou não, do que a história trata, etc. Se é bom ou não o animê, não dá para dizer só vendo o primeiro episódio, é óbvio. Mas algumas coisas já dá para se expressar sobre cada uma destas séries. Após o continue a gente conversa mais:
Gosick

O que mais me atraiu em Gosick é a atmosfera do animê, que se passa em 1924. Um animê de época! Ainda que se passe numa espécie de academia de jovens. A trama gira em torno de dois personagens, Kazuya Kujo, um jovem que acaba de se mudar para este país fictício na Europa e a garota Victorique de Blois, que basicamente vive numa gigantesca biblioteca, não tendo permissão para deixar o local.
O primeiro episódio não conta totalmente a história dos personagens em detalhes. Kujo é o novato, aquele personagem que chega para dar início a história. Ele acaba descobrindo que esta região de Sauville (acho que é este o nome do lugar) é repleto de lendas e mistérios sobrenaturais. Ele acaba conhecendo a garota Victorique que no animê é uma espécie de Sherlock Holmes de saia. O melhor do primeiro episódio é quando o detetive da polícia Grevil de Blois narra um caso de assassinato para Victorique e ela começa a desventar o mistério em cima do caso e quem é o real assassino.
No fim do primeiro episódio, graças a Kujo, Victorique recebe a permissão de sair da torre da biblioteca. Ambos acabam se metendo em um outro mistério no final do episódio, relacionado a um antigo navio fantasma, mas aí a história continua no próximo episódio.
O que me agradou no animê foi esse clima de histórias de detetive meio Sherlock Holmes. Victorique também é uma personagem cheia de charme e encantos, que nunca parece ter visto o mundo lá fora e fica impressionada com mínimos detalhes, enquanto na torre, ela passa a personalidade de uma personagem que vive cheia de tédio, depois de anos lendo tantos e tantos livros. Kujo é um personagem neutro, nem cheira e nem fede neste primeiro episódio, servindo apenas de pilar para a que a história aconteça. Grevil é um policial engraçado, com seu cabelo topetão, mas ainda não vi o suficiente dele para dizer que é um persongem sólido, mas diria que tem potencial. E a cenografia de 1924 também é um colírio para os olhos, Cortesia do estúdio Bones, o mesmo de Fullmetal Alchemist Brotherhood!
Como uma série de mistérios, Gosick promete! Não chega a ser uma série cheia de originalidade, mas ela conseguiu me prender completamente neste primeiro episódio. Pena que o protagonista masculino seja meio sem carisma.
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